A Lei da Reciprocidade

Reciprocidade! Fonte: Google Imagens

 

Só chega até você aquilo que lhe é de mérito, O que conseguir barganhar no trajeto é lucro.

 

Aquele momento ou situação é só seu seja lá qual for. Ele é seu, é você quem tem que vivenciá-lo, passar por um instante de glória ou não. Acredito na lei da reciprocidade e, claro, no trabalho. Não adianta pensar positivo sem se mover, sem fazer com que aconteça. A reciprocidade é real, notável. "Só acha quem procura", "Pé que não anda não dá topada", e por aí vários e vários "ditos populares". Como diz Gil na letra de uma música: "O que seria da luz se não fosse a escuridão". Muitas vezes ela, a escuridão, se faz necessária, porque somente assim percebe-se uma pequena, discreta e, às vezes, insignificante luz.

 

O que é voltar para casa? Pense um pouco... Em todos os sentidos.

 

Sua casa, seu porto seguro, existe coisa mais maravilhosa, prazerosa que voltar para casa. A sensação de estar chegando em casa é fantástica.

 

A casa pode ser sua cidade, seu país, seu filho, seus amigos, seu cachorro, a coleção de... bolinhas de gude, mini moto, bolinhas de resto de sabonete, não importa, é a sua casa. Sinta a importância disso na vida, a necessidade que temos de ter um lar para onde voltar. Deve ser terrível, péssimo, ai que horror!, não ter para onde voltar ou, no mínimo, para quem voltar. Não gostaria nunca de sentir isso... Sai pra lá! Isso seria pior que ter Maluf na prefeitura... Rouba mas faz! Brincadeirinha! A verdade é que todos roubam. Falando em eleições, estou mais bem informada a quantas andam os candidatos em BH, Brasília e Salvador. Meus deuses tenho poucos dias para decidir a quem vou dar... calma... O meu voto. (risos)

 

Retomando o assunto. Vi um filme em que Will Smith, na minha humilde (modesta nunca, deixei de ser há muito tempo) opinião um excelente ator, simpaticíssimo e LINDO!, faz um sujeito que acreditou num sonho, investiu tudo e acabou sem casa, esposa, emprego. Só lhe restou o filho de mais ou menos cinco, seis anos, que amava muito, um monte de aparelhos médicos onde havia investido todo o seu dinheiro, todas as suas economias.

 

Todos os dias, no começo da tarde, ele apanhava o filho numa escola ou creche (alguma coisa assim) e corria para uma fila onde tentava conseguir um leito para passar a noite num tipo de abrigo para os "sem-teto". Um dia não consegue e foi obrigado a ir dormir no banheiro do metrô, essa é uma das melhores cenas do filme. Sofri horrivelmente assistindo ao filme!

 

Bem no final, depois de muitas tribulações, tropeços, quedas, uma luta tremenda, ele consegue vencer um curso muito concorrido para a Bolsa de Valores e ganha a única vaga. Vale a pena assistir: "Em busca da felicidade"! Preste atenção na cena do banheiro e numa outra em que ele corre atrás de uma mulher para recuperar um dos aparelhos perdidos.

 

Mas retomando o assunto pela segunda vez, a bicha viaja! Sentir-se assim, sem teto, sem chão, sem nada, é horrível. O mundo lá fora continua seu rumo, seu curso exato. E aí você percebe que é um monte de nada. Este é um momento em que você toma consciência do verdadeiro sentido do "EXISTIR". Se você deixar de existir tudo continua igual, a vida segue o seu rumo, tudo funciona perfeitamente. Quando pensei nisso no começo, achei-me um pouco egoísta. Mas quem sou? Ou melhor, quem penso que sou para imaginar ou achar que com o simples fato de deixar de existir vou conseguir parar o rumo natural das coisas? Tudo vai na sua trilha, segue o seu rumo, funciona igual. E, detalhe: não adianta ter carro importado, morar em cobertura, TV de 60 polegadas, banheira com hidro, amor! Você vai para o mesmo lugar que o mais humilde, ralé, analfabeto vai, não tenha dúvida. Não vai conseguir parar o rumo natural das coisas. Ah, uma outra coisinha: quando um problema não ultrapassar o batente de entrada de sua casa não quer dizer que não seja problema seu. Tento todos os dias, ou ao menos na maioria deles, dar certa, pequenina mesmo, importância à minha humilde existência.

 

Tive uma experiência agora há poucos meses atrás. Precisei ir muito longe (cerca de vinte mil quilômetros e dois oceanos) para poder enxergar algumas coisas que talvez a proximidade não me deixasse ver e com quem posso contar de verdade. Mas valeu a pena! Consegui enxergar, ampliei muito o meu campo de visão. Foi a duras penas, mas o fiz. Não igual ao camaleão, mas estou conseguindo ver muito melhor. Haja cenoura! Dizem que faz muito bem para os olhos!

 

No último mês passei por Belo Horizonte, Brasília e Salvador. Trabalhei muito (O cachê? Prefiro não comentarrrr!) e revi alguns bons e queridos amigos. Destaque para Antônio, Tony ou simplesmente Tom, como ultimamente está gostando de ser tratado. Um querido e amado amigo que me deu o ombro, me confiou sua casa, o filho, os amigos, alguns dias de risos e lições de muito desprendimento que me surpreendeu. Beijos meu querido e amado irmão e, publicamente, meu muito obrigado!

 

"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena."

 

Voltando ao começo... Só chega até você aquilo que realmente lhe é de mérito, o que conseguir barganhar no trajeto é lucro. smile_wink

 

Bom final de semana! Divirtam-se com as fotos do post abaixo!

 

beijos

Beijos meu povo!

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