Nem sempre a vida é um “Conto de Fadas”

Nós estamos sempre buscando um mundo perfeito: o amor perfeito, a casa perfeita (sempre linda e limpa), filhos estudiosos, educados, limpinhos (iguais aos de comercial de margarina), marido lindo, rico, gostoso, bom de cama, compreensivo, cavalheiro e, quase impossível, FIEL!! Aliás, fiel eles são somente quando torcem pelo Corinthians. Falando nisso: parabéns ao Fred e a todos do Fluminense! Que Fred é aquele gente!!

Meu povo, ainda bem que temos as nossas prioridades. Nem sempre exercer a função de ser mãe é fácil, às vezes, para algumas até impossível, mesmo depois de já ter o filho. Haja visto vários exemplos.

Tem ainda aquelas que vão atrás da sorte, mesmo que ela esteja bem além do horizonte ou, até mesmo, depois do oceano ou mais de um oceano. Essas estórias de que “Sabe fulana? Casou com um... Canadense... Árabe... Alemão... e foi morar por lá! Daí a tão sonhada “felicidade” acaba virando, por ironia do destino, “IN” felicidade.

Temos as nossas prioridades, sim! E uma delas, talvez a de maior importância: a de ser feliz. Seja lá onde esteja, vamos atrás dela, a tal felicidade. Todos os dias dou graças ao Criador pelo simples fato de estar viva, acordando com saúde ou simplesmente acordando já é um bom começo.

Esses dias comecei a praticar a técnica do “OLHAR COM DISTANCIAMENTO”. A técnica consiste em tentar ver as coisas, os problemas de longe, analisar todas as situações sempre de longe, com um olhar distante. E não é que deu certo. Consigo enxergar coisas que às vezes, ou na maioria delas, não me permitia ou não tinha paciência. Tente. É bárbaro!!

Estou em Minas Gerais desde outubro, Belo Horizonte para ser exata. A capital mineira me deu uma inspiração nunca antes sentida. Inspiradora no processo de formação do pensamento do artista e sua especialidade. Olha a responsabilidade! E acabei descobrindo uma cidade linda, cheia de descidas e subidas, ladeiras essas que, às vezes, me parecem muito mais fáceis de subir que de descer. Se é que me entende?

Como não estamos falando de nenhum conto de fadas e sim de vida real, esse ano foi duro, difícil, ele me pôs à prova (desde seu começo passei por uns “perrengues”, como diz uma amiga carioca). Mas já estamos no final dele, graças ao Criador! Gente, como passa rápido! Credo!! E acreditando no raiar de dias melhores e cheios de esperança, afinal de contas sou brasileiro e “raçudo”. Vou buscando forças não sei onde e, garanto, estou sobrevivendo. Apesar de que nunca esmoreço ou deixo a famosa “peteca cair”.

Talvez onde eu more não seja um palácio, talvez o meu príncipe encantado, depois do beijo, tenha parado no meio de sua metamorfose: metade sapo e metade príncipe. Afinal, temos o príncipe que merecemos!! Ou então seu cavalo branco, lindo, tenha quebrado a pata e o coitado foi sacrificado.

E o príncipe? Ah, esse quem sabe esteja vindo a pé. Ou de metrô. Do jeito que o transporte público anda, vai demoraaaarrrrrrrrrrrrrrrrr!!!!! E se o príncipe estiver vindo de Salvador, Bahia, ai meu senhor do Bonfim vai demorar muito mais! O metrô por lá está na planta há mais de dez anos. Aliás, diga-se de passagem, qual o serviço público que presta?

Isso se não for espancado por garotos bem criados, frequentadores de boas escolas, de boa mesa e, supostamente, “boa índole”. Em plena avenida Paulista, à luz do dia, graças à tão famosa globalização, ficamos estarrecidos, boquiabertos, diante de tal barbárie. A famosa avenida cercada de câmeras de segurança e seguranças, esses sim de muito boa índole. Ajudaram a colocar os “rapazes” no lugar que espero nunca mais saiam. E se o fizerem tenham aprendido alguma coisa. Porque se continuarmos passando a mão pela cabeça desses delinquentes que usam de um ato tão covarde e, sem desculpa nenhuma, agridem, espancam, roubam, tocam fogo e vão para casa dormir em berço esplêndido, conscientes de tamanha brutalidade e certos de sua impunidade, é porque existem “pais” (esses aqui no plural) dispostos a promoverem e patrocinarem essas insanidades. Porque, olha só, as “criancinhas” têm dinheiro para pagar advogados (também no plural).

Tem momentos como esse que desacredito no ser humano. Tenho vergonha de que eles sejam chamados de racionais. Ai, por favor! Fico me perguntando: por que esses pais não pedem ajuda, não pedem socorro? Tenho certeza que alguém ia ouvir. Nós nunca fracassamos quando temos a humildade e a decência de pedir ajudar. Aliás, aqui vai uma dica: por que esses caras não vão para o Irã, Iraque, Líbano, Arábia...? Dizem que lá é crime ser gay, eles vivem em guerra e usam de qualquer desculpa para matar a pedradas. Corram para lá, meninos! Sejam felizes e nos deixem em “PAZ” (essa em duplo sentido), que no momento é o desejo de, no mínimo, noventa por cento de nós brasileiros.

Mas deixando esse assunto para trás, mas bem lá atrás, quero dizer que abrilhantei, sem nenhuma modéstia, alguns eventos na capital mineira e por toda Minas Gerais. E fiz a seguinte promessa: não irei embora sem antes ir a OURO PRETO, linda, que no próximo ano fará 313 anos, com promessa de uma super festa na cidade. Aliás, manter um patrimônio do século XVIII, tornando-o agradável para os moradores e atrativo para os turistas, deve ser um grande desafio. E vou conferir. Desde já, parabéns Ouro Preto!!

Abaixo temos alguns flagras de momentos únicos, divirtam-se! E vamos juntos torcer para que 2011 seja muito melhor, mas muito melhor mesmo, que 2010, e que possamos aprender mais, muito mais, a ter conhecimento e retê-lo na memória. Principalmente o ato de perdoar e amar o semelhante.

Feliz ano novo, meu povo! Amo muito tudo isso!

BUG

PS1: Espero que o mundo não acabe em 2012, tenho muitos planos para ele. Beijos e agradecimentos especiais ao povo das “bandas” que são do bem. Beijos gatos e gatas!

PS2: Beijos especiais: Júnio, Tigo, D. Anésia, Danny, Gladson, Cibele, Mary, Ju, Dreba, Mixa, Garoto, Lili, Cida, Juliana, Ana Cristina, Calado, Vini, JoZé Karlos. Toda a minha família mineira, amo muito vocês e já estou com muitas saudades!

Fotos da “Festa SPRH 2010” (crédito: Andrea Maria). Para visualizá-las em tamanho maior, clique no link acima. Abrirá uma página fora do blog da BUG.

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